IPCA para 2023 passa de 4,59% para 4,55%, afirma Focus
Para 2024, foco principal da política monetária, a projeção oscilou de 3,92% para 3,91%. Há um mês, era de 3,87%
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A expectativa para a inflação deste ano voltou a cair no Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira, 20. A projeção para 2023 passou de 4,59% para 4,55%. Um mês antes, a mediana era de 4,65%. Para 2024, foco principal da política monetária, a projeção oscilou de 3,92% para 3,91%. Há um mês, era de 3,87%.
Considerando as 108 estimativas atualizadas nos últimos cinco dias úteis, a mediana para 2023 passou de 4,60% para 4,52%. Para 2024, por sua vez, a projeção de alta passou de 3,90% para 3,91%, considerando 108 atualizações no período.
Para 2025, que também tem peso nas decisões do Copom, a projeção continuou em 3,50% pela 17ª semana consecutiva – o que evidencia a reancoragem apenas parcial destacada pelo BC após a manutenção da meta de inflação em 3,0% para os próximos anos. No horizonte mais longo, de 2026, a estimativa seguiu em 3,50% pela 20ª semana seguida.
As estimativas do Boletim Focus continuam acima do centro das metas para a inflação. Para 2023, a mediana está abaixo do teto da meta (4,75%), evitando o estouro do objetivo a ser perseguido pelo BC pelo terceiro ano consecutivo, depois de 2021 e 2022. Nos outros anos, as expectativas estão dentro do intervalo e também superam o alvo central de 3,0%.
No Comitê de Política Monetária (Copom) do começo do mês, o BC divulgou projeção de 3,6% para o IPCA de 2024, acima dos 3,5% da reunião anterior. Para 2025, subiu de 3,1% para 3,2% no modelo. Para 2023, a projeção foi atualizada de 5,0% para 4,7%. O colegiado reduziu a Selic pela terceira vez consecutiva em 0,50 pp, para 12,25% ao ano.
Curto prazo
Os economistas ajustaram parte das expectativas de inflação de curto prazo no Boletim Focus. A mediana para novembro passou de 0,30% para 0,28%. Há um mês, a expectativa era de 0,30%.
Para o IPCA de dezembro, a estimativa mudou de 0,50% para 0,48%, de 0,51% um mês antes. Já para janeiro de 2024, a previsão para o indicador seguiu em 0,42%, ante 0,41% de quatro semanas atrás.